Os participantes no 8.º congresso da União da Juventude saharaui
(UJSARIO) apelaram hoje, quarta-feira, à comunidade internacional a assumir as suas
responsabilidades em relação à situação no Sahara Ocidental "onde o regime
marroquino ignora a legalidade internacional e o respeito pelos princípios dos
direitos humanos ".
No comunicado final, o congresso enfatiza "a necessidade
de encontrar um mecanismo de vigilância e de proteção dos direitos humanos"
no Sahara Ocidental e "denuncia" o acordo de pesca firmado por Marrocos
e a União Europeia (UE).
O comunicado final com congresso apela ao "termo da
pilhagem sistemática das riquezas naturais" e exorta a Organização das Nações
Unidas (ONU) a tomar a seu cargo a descolonização do Sahara Ocidental que
continua a ser a última colónia no continente africano.
O congresso insiste igualmente na "libertação imperativa
e incondicional dos detidos políticos encarcerados nas prisões marroquinas e acusa
as autoridades marroquinas encarregadas da investigação dos 500 Saharauis
desaparecidos até aos nossos dias".
O congresso apela à juventude de todo o mundo " a
solidarizar-se com o povo saharaui e a apoiá-lo na sua luta legítima pela
liberdade, autodeterminação e justiça".
O comunicado sublinha ainda a importância que reveste a
integração da juventude nas instituições do Estado e a sua contribuição na
libertação e construção do país, felicitando-se pelos sacrifícios consentidos
pela juventude saharaui, nomeadamente nos territórios ocupados, no Sul de
Marrocos e nas universidades".
(SPS)
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