Espaço de informação e debate promovido pela Associação de Amizade Portugal - Sahara Ocidental.
Pelo direito à autodeterminação do povo Saharauí.
segunda-feira, 14 de março de 2011
Frente POLISARIO pede à ONU que faça pressão sobre Marrocos para que cumpra a legalidade internacional
O Bureau do Secretariado Nacional da Frente POLISARIO, pediu ontem às Nações Unidas para exercer todo tipo de pressão sobre Marrocos para que este país obedeça “à legalidade internacional e promova a descolonização da última colónia em África”.
Reunido ontem, sob a presidência do Presidente da República e Secretário-Geral da Frente POLISARIO, Mohamed Abdelaziz, o Bureau do Secretariado denunciou a intransigência de Marrocos que “impede qualquer progresso nas negociações sob os auspícios da ONU para se chegar a solução justa e duradoura, de acordo com as resoluções do Conselho de Segurança.
Aquele órgão político da Frente POLISARIO, afirmou que na sexta ronda informal de conversações, realizada nos dias 8 e 9 de Março, em Malta, foi abordada a proposta saharaui sobre a base da aplicação do princípio de autodeterminação do povo saharaui.
O Bureau do Secretariado Nacional da Frente POLISARIO:
Condenou as sistemáticas violações dos direitos humanos nos territórios ocupados do Sahara Ocidental, tendo a última sido o brutal ataque por parte de colonos marroquinos contra cidadãos saharauis na cidade de Dalja (antiga Villa Cisneros), no dia 26 de Fevereiro de 2011;
Denunciou o cerco imposto às cidades ocupadas por parte das forças marroquinas e a sistemática espoliação dos recursos naturais do Sahara Ocidental ocupado;
Pediu à ONU que intervenha junto das autoridades marroquinas para que procedam à libertação imediata de todos os presos políticos saharauis em cárceres marroquinos, incluindo os detidos durante e depois do brutal ataque ao acampamento de Gdeim Iziq, a 8 de Novembro passado, e o esclarecimento do destino de mais de 651 desaparecidos saharauis.
O Bureau do Secretariado Nacional da Frente POLISARIO insistiu na necessidade de abrir o território aos observadores internacionais e à imprensa independente, assim como na ampliação das prerrogativas da MINURSO quanto á supervisão e protecção dos direitos humanos no Sahara Ocidental.
O Bureau do Secretarido da FP reiterou que “a solução do conflito do Sahara Ocidental passa "pelo pleno respeito dos requisitos do direito internacional e o exercício do povo saharaui ao seu direito inalienável à autodeterminação através da realização de referendo livre, justo e equitativo, assim como a destruição do muro da vergonha que divide o Sahara “
SPS
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