quinta-feira, 3 de março de 2011

Mohamed VI é o 7.º monarca mais rico do mundo: do imobiliário, à mineração, da distribuição ao hashish... nada lhe escapa


A riqueza do Rei e da família real de Marrocos não tem limites. Não há negócio lucrativo no país em que não esteja envolvida. E, naturalmente, que o negócio mais lucrativo de todos, a produção e o tráfico de droga (o hashish) não escapam também ao seu domínio. Em 2008, só as empresas cotadas em bolsa controladas pelo grupo real totalizavam uma capitalização bolsista de cerca de 160 mil milhões de dihrams (cerca de 14,3 mil milhões de Euros), o que, à época, representava 30% de toda a capitalização bolsista da Bolsa de Casablanca. Tudo é controlado pela superholding SIGER, o que, ao inverso, significa REGIS (do germânico, que aconselha o Rei...).


Segundo a Revista Forbes, Mohamed VI é o 7.º monarca mais rico do mundo. A sua fortuna, segundo o "Courrier Internacionale" ultrapassa a fortuna do emir do Qatar e é seis vezes superior à do emir do Koweït. Deixa muito para trás fortunas como a do Príncipe do Mónaco, Albert II, da Rainha de Inglaterra, Elisabeth II, ou da Rainha Beatriz da Holanda.

Segundo a prestigiada publica, a fortuna do monarca marroquino quase duplicou nos últimos anos. "um tal aumento da fortuna real pode parecer exagero, mas os factos no entanto estão aí: ser tão tão rico num país onde mais de 5 milhões de habitantes vivem com 10 dirhams por dia [0,88 euros], ou onde o salário mínimo legal é de 55 dirhams por dia [5 euros], é, no mínimo perturbador. Recorde-se que Marrocos continua a ocupar o 126.º lugar na classificação do Relatório Mundial sobre o Desenvolvimento Humano do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento(PNUD) e que a taxa de pobreza em Marrocos é superior a 18,1 %.

Fonte: Une partie du Makhzen Économique pour les nuls (données 2008, infographie TelQuel)

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