sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Prostituição trabalha para os serviços secretos marroquinos



As autoridades de ocupação marroquinas deslocaram no passado dia 3 de outubro para a capital do Sahara Ocidental cerca de 40 prostitutas marroquinas que chegaram à cidade num autocarro de uma empresa de transporte do Reino de Marrocos — segundo informa a Rede de Informação Maizirat a partir de El Aaiún.

Segundo fontes consultadas pela Rede Maizirat esta ação insere-se na estratégia política para espiar e destruir a personalidade saharaui, em especial os jovens, despojando-os dos valores morais da sua sociedade através de macabras regras de corrupção social como as drogas e o consumo de álcool, desconhecidos na cultura saharaui.

Informa a Red Maizirat que às prostitutas foi-lhes dado toda a ajuda e facilidades para o seu trabalho de espionagem, tendo a administração marroquina da cidade facilitado alojamento, distribuindo-as por várias residências e hotéis, como o Hotel la Meca, Hotel 24 de novembro e em locais da praça Dcheira para captar as suas presas.

O trabalho destas "prostitutas serviço de inteligência", segundo a Rede Maizirat, é dirigido aos jovens saharauis ativistas contra a ocupação marroquina, para captá-los em vários novos pontos da cidade, como discotecas, onde estes serviços têm como objetivo principal os  ativistas da Intifada saharaui, gravando as suas conversas em segredo, deformando a sua personalidade e desacreditando-os ante a sociedade.

Os serviços secretos marroquinos pretendem deslocar estas prostitutas para as ruas dos bairros de maior resistência contra a ocupação marroquina para captar aí a sua clientela.

O propósito, neste caso, é que a prostituta se declare ao cliente como pro-saharaui, que compartilha o seu sentimento de luta contra a ocupação marroquino do território e desenvolva certa confiança e intimidade com os clientes a fim de obter informação sobre a atividade do seu cliente saharaui e da resistência popular em geral. A Rede de Informação Radio Maizirat adverte os jovens a tomar precauções para não caírem na armadilha que ameaça o tecido social, cultural e a moral saharaui.

*Fonte: Rede Informação Maizirat

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