Uma delegação do Congresso
norte-americano terminou 5ª feira, 30 de maio, uma visita aos campos de
refugiados saharauis para avaliar e se informar da situação do povo saharaui nos
acampamentos.
Composta por 12 membros, a delegação
americana, que foi acolhida pelo Wali de Smara e por deputados saharauis, visitou
várias estruturas públicas.
O chefe da delegação, Scott
Chiller, afirmou durante a sua estadia que a delegação representado o Senado e
a Câmara dos representantes dos EUA, está à procura de uma solução para a
questão do Sahara Ocidental, para que o povo saharaui possa viver em paz e
liberdade.
Scott Chiller também elogiou
os esforços do governo argelino para ajudar a encontrar uma solução para a
questão do Sahara Ocidental.
Por sua parte, o wali de
Smara, Brahim Edda Hmim, salientou que o povo saharaui, que espera há 40 anos
para obter a sua liberdade e independência, continua exposto a violações dos
direitos humanos e à espoliação dos recursos naturais sob ocupação marroquina, afirmando
que a única solução para o povo saharaui é a sua independência. A Independência
será um fator de estabilidade na região, afirmou.
O Wali de Smara reiterou a
disposição do governo saharaui em ajudar a combater o terrorismo, o tráfico de
droga e os males sociais que o ocupante marroquino procura impor à região.
Os membros da delegação do
Congresso dos EUA ouviram uma série de apresentações de representantes da união
das mulheres e jovens saharauis e do Conselho Consultivo saharaui.
Os intervenientes apelaram
aos membros da delegação dos EUA para transmitir a mensagem do povo saharaui aos
norte-americanos para pressionar o seu governo a cumprir as resoluções das
Nações Unidas e as decisões do Conselho de Segurança sobre a descolonização.
A delegação dos EUA foi então
hóspede de um almoço oferecido pelo primeiro-ministro saharaui Abdelkader Taleb
Omar, depois de uma breve reunião com os membros do Conselho saharaui.
Os membros da delegação
americana visitaram também a sede da Associação das Famílias dos saharauis
detidos e desaparecidos e o museu nacional da resistência Saharaui.
Uma delegação argelina composta
por 6 membros, dois deputados e 4 assistentes, acompanharam a delegação americana
na visita.
(SPS)
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