O defensor dos Direitos Humanos e presidente do Coletivo dos Defensores Saharauis dos Direitos do Homem (CODESA), Babouzeid Mohamed Said Labbihi, foi proibido de aceder ao porto de Dakhla (a segunda maior cidade do Sahara, no sul do território), pouco depois de ter sido eleito presidente desta organização saharaui independente.
Com esta grave proibição as forças marroquinas objetivamente confiscaram o seu direito ao trabalho, apesar dele possuir as condições suficientes para trabalhar, e ser detentor de vários certificados que o atestam: Carta de pescador, Certificado em Salinidade Marinha, Certificado em Segurança Laboral HSE, Licenciatura em direito privado.
Num vídeo publicado pela publicação saharaui ECS, o militante saharaui afirma que as forças marroquinas impedem-no que possa trabalhar e “ameaçam as empresas pesqueiras para que não me dêem emprego, como forma de vingança, exclusão e assédio”. O presidente do CODESA afirma que desde o passado dia 22 de dezembro que é vigiado e seguido por diversos dispositivos da inteligencia marroquinas.
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