Embora a ministra espanhola dos Negócios Estrangeiros reconheça o direito internacional que dita a descolonização do Sahara Ocidental e a autodeterminação do povo saharaui, contradiz-se afirmando que a posição da Espanha, contrária ao direito internacional, não mudou nos últimos vinte anos .
Ns sua participação no programa radiofónicio "Hoy por Hoy", da cadena SER, a ministro das Relações Exteriores da Espanha, Arancha Laya, disse que o segundo vice-presidente do governo de coligação, Pablo Iglesias, do movimento Unidas Podemos, defendeu apenas a legalidade internacional no Sahara Ocidental. "É a mesma posição da Espanha nos últimos vinte anos que eu conheça", disse.
O estado de confusão da chanceler é tal que se tornou alvo de críticas de ambas as partes no conflito, apesar de sempre ter mantido uma posição favorável a Marrocos, que agora manifesta claro desprezo pelo Governo espanhol, embora este tenha mostrado neutralidade e proferido declarações objetivamente favoráveis á ocupação marroquina do Sahara Ocidental.
Como é sabido, a questão saharaui é um tema sensível para Mohamed VI, e isso foi patente na reacção observada quando Pablo Iglesias publicou declarações o seu Tweet favorável ao referendo da ONU. Irá Laya enfrentar o rei Mohamed VI ? E, irá o conflito diplomático entre Espanha e Marrocos se agravar?
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