A Comissão de Assuntos Exteriores e Defesa
Nacional da Câmara de Deputados pediu ao ministro de Negócios Estrageiros do
Brasil, Luiz Alberto Figueiredo, para
ter em conta a preocupante situação dos direitos humanos nas zonas Ocupadas do
Sahara Ocidental e a sua exigência de que o Brasil reconheça diplomaticamente a
República Árabe Saharaui Democrática.
Numa sessão dedicada a avaliar com o
chanceler, Luiz alberto Figueiredo, as temáticas de prioridade da política
internacional do gigante latino-americano, os deputados interpelaram o ministro
brasileiro a introduzir na sua agenda internacional o assunto do Sahara
Ocidental, a denunciar as constantes violações dos direitos humanos e a
impulsionar o seu governo, por razões legais, históricas e de princípio, a que
reconheça imediatamente a RASD.
O deputado Alfredo Sirkis, presidente da
Comissão de Exteriores e Defesa na câmara e promotor da resolução a favor do
reconhecimento da RASD, sublinhou que o Brasil não deve seguir no caminho
incorreto em relação à causa saharaui.
Por seu lado, o deputado Renato Simoes, do
PT, assegurou que a exemplo da iniciativa tomada em relação à Palestina, o
Brasil deve assumir um papel protagonista na questão saharaui.
Outros deputados que tomaram o uso da palavra
realçaram ante o chanceler a importância da resolução 6225, aprovada em
setembro último por todos os grupos políticos no Congresso, instando a
Presidente da República, Dilma Rousseff, a entabular relações diplomáticas com
o governo saharaui como já o fizeram vários países latino-americanos.
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