O Departamento de Estado norte-americano afirma no seu último
relatório sobre o tráfico de droga que Marrocos não só é um dos principais
fornecedores de cannabis como serve de "zona de transbordo" da cocaína
proveniente da América Latina e que é introduzida na Europa.
No seu relatório, divulgado terça-feira, sobre "A Estratégia
de Controlo Internacional dos Narcóticos" enviado ao Congresso, o
Departamento de Estado sublinha que "Marrocos continua a ser a principal fonte
de cannabis, apenas ultrapassado pelo Afeganistão no que se refere à produção
de haxixe ou resina de cannabis".
O relatório afirma, que "a maioria das exportações de
haxixe marroquino com destino à Europa é transportada em barcos a motor ou em
pequenas embarcações".
A este propósito, o relatório refere que, "tendo em
conta a sua situação geográfica e as suas infraestruturas de transporte, Marrocos
serve de zona de transbordo para a cocaína proveniente da América Latina e que
é introduzida clandestinamente pela África Ocidental com destino à Europa".
O Departamento de Estado dos EUA afirma ainda que "a
corrupção da polícia e o laxismo tácito na aplicação das leis contra este
flagelo constituem um problema em Marrocos".
O relatório do Órgão
Internacional do Controlo sobre Estupefacientes (NCB), da ONU, divulgado recentemente denunciava a mesma
situação.
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