quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

A RASD pede à comunidade internacional que pressione a Marruecos para que retire as minas antipessoal

 

O ministro de Negócios Estrangeiros da República Árabe Saharaui Democrática (RASD), Salem Ould Salek, pediu ontem à comunidade internacional que assuma a sua responsabilidade e pressione Marrocos para que retire as minas antipessoal colocadas no Sahara Ocidental desde 1975.

“Peço aos Estados participantes no 13º encontro da Convenção sobre a Proibição de Minas Antipessoal (que se celebra neste momento em Genebra) e a toda a comunidade internacional que forcem o ocupante marroquino a limpar as centenas de zonas onde semeou minas desde o início da ocupação em 1975″, afirmou.

 
O dirigente saharaui denunciou que estos artefactos matam e ferem diariamente civis saharauis nos territórios ocupados e nas zonas libertadas do Sahara Ocidental, segundo informou a agência estatal argelina de notícias, APS.

“Cinco pessoas, entre elas duas crianças, membros de uma mesma família, morreram em novembro por causa de uma mina na região de Geltat Zemur”, referiu, afirmando ainda que existem cinco milhões minas colocadas nos territórios saharauis.
 
Também os animais são frequentemente
vítimas das minas antipessoal


No total foram identificadas 256 zonas minadas nos territórios saharauis, que provocaram um total de 2.500 vítimas desde a ocupação marroquina da zona em 1975 até à atualidade.

Por último, Ould Salek pediu à comunidade internacional que exija a destruição do “muro da vergonha”, erigido ao longo de mais 2.700 quilómetros “para evitar que o povo saharaui se mova livremente no seu próprio território”.


Fonte: lainformacion.com / Europa Press

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