sábado, 6 de março de 2021

SG da UNMS comemora com as mulheres da Guiné-Bissau o Dia Internacional da Mulher

Minetu Larabás Asuedat

 

A Secretária Geral da União Nacional das Mulheres Saharauis e membro do Secretariado Nacional da Frente POLISARIO, Minetu Larabás Asuedat, participou este sábado, a convite da União Democrática das Mulheres da Guiné-Bissau, nas celebrações comemorativas do Dia Internacional da Mulher.

A cerimónia online, adaptada às novas circunstâncias devido à pandemia da COVID-19, contou com uma ampla participação de muitas organizações de mulheres africanas e latino-americanas, que em todas as suas intervenções sublinharam a necessidade de uma maior cooperação e solidariedade para a libertação de toda a África dos flagelos do colonialismo.

Durante a sua intervenção, Minetu Larabás Asuedat informou a audiência sobre a situação e a luta das mulheres saharauis nas zonas ocupadas por Marrocos.

Sublinhou os bons laços e excelentes relações entre as mulheres da República saharaui e as suas irmãs na Guiné-Bissau e apelou a trabalhar por mais solidariedade, apoio às mulheres africanas e boas relações de cooperação mútua.

A maioria das intervenções das mulheres líderes da União Democrática de Mulheres da Guiné-Bissau expressaram o seu apoio incondicional à luta das mulheres saharauis pela independência.(SPS)

 

Nota da AAPSO: Atualmente as autoridades da Guiné-Bissau fazem claramente o jogo de Marrocos, ao ponto de (tal como S. Tomé e Príncipe) terem encenado a abertura de uma alegada representação diplomática no Sahara Ocidental ocupado.

No entanto, a Guiné-Bissau foi um dos primeiros 10 países a reconhecerem de jure a República Árabe Saharaui Democrática (RASD), a 5 de março de 1976, poucos dias depois da proclamação da república saharaui. No entanto, as autoridades guineenses romperam as relações em março de 1997 para as voltarem a restabelecer a 26 de maio de 2009; para de novo as cancelarem a 30 de março de 2010 até hoje.

A Guiné-Bissau tem sido apontado por alguma imprensa internacional como um país muito vulnerável às pressões e corrupções marroquinas, e cujo território tem servido alegadamente como ponto de passagem da cocaína vinda da América Latina e que transita também por território marroquino com destino à Europa.

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